Casa do Estudante Universitário – CEU

ORIGEM

No entorno do Passeio Público e do Colégio Estadual do Paraná, posicionado em frente à Rua Luiz Leão, encontra-se o imponente edifício sede da Casa do Estudante Universitário do Paraná (CEU).

Em torno de 1946, o presidente da União Paranaense de Estudantes (UPE), Oséas de Castro Neves, liderou uma série de iniciativas com o propósito de melhorar as condições dos seus colegas acadêmicos. Entre os objetivos, buscava-se a instalação de um restaurante universitário e um local que pudesse servir de moradia para os estudantes.

No ano seguinte, com apoio do então governador do Estado do Paraná, Moysés Lupion, o restaurante seria instalado no Passeio Público, passando a fornecer refeições para mais de 360 alunos.

De modo simultâneo, a campanha Pró Casa do Estudante se tornava uma realidade. O projeto viria a ganhar robustez quando a Senhora Hermínia Lupion, esposa do governador, abraçou a ideia dos estudantes de criar a fundação com a finalidade de conceder moradia e alimentação aos alunos do ensino superior.

O governador Lupion, convencido da ideia, convocou Oséas de Castro Neves e a comissão dos acadêmicos envolvidos no projeto para uma reunião no antigo Majestoso Hotel, atual Plaza Hotel, na Avenida Luiz Xavier, nº 24. Por meio de Decreto, naquele 11 de agosto de 1948, era criada a Fundação “Casa do Estudante Universitário do Paraná”. A instituição autônoma, sem fins lucrativos e dirigida pelos estudantes, abrigaria de forma temporária no próprio Hotel cerca de 160 universitários.

SEDE DEFINITIVA

Em seguida, as primeiras providências para uma sede definitiva começaram a ser tomadas. O edifício – que abriga a instituição até hoje – viria ser construído em um terreno cedido pela Prefeitura, vizinho ao Passeio Público. De acordo com matéria da época, publicada no Diário do Paraná, o contrato com a construtora encarregada foi assinado em outubro de 1949 e as obras iniciadas nos primeiros meses de 1950.

O arquiteto Ernesto Guimarães Máximo foi o responsável pelo projeto do prédio de cinco andares, que visto de cima tem um formato inusitado semelhante a letra “K”. Foi dele, também, o projeto do Colégio Estadual.

A obra foi oficialmente inaugurada em 26 de abril de 1956 pelo Presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira, em cerimônia que contou com a presença do Governador Moysés Lupion além de outras autoridades.

Concebido para ser a moradia de até 400 pessoas, contava com uma estrutura completa para acomodar os estudantes. A imensidade do edifício o tornou o maior do gênero no Brasil e um dos maiores na América Latina.

casa do estudante universitário curitiba

Foto: Pinterest

DO CENÁRIO SOCIAL, POLÍTICO E CULTURAL

Consultas a várias fontes evidenciam que eventos, exposições, conferências, debates, bailes e campeonatos marcaram a história da CEU. Em 1959, o salão principal abrigou a Festa do Mate e a exposição paranaense de produtos nacionais. Em 1964 ocorreu o baile das beldades, uma espécie de concurso de beleza com desfile de moda. Os campeonatos iam desde o karatê até o xadrez. Bailes estudantis eram frequentes, assim como apresentações musicais e eventos artísticos.

Segundo relatos de ex-moradores, durante a ditadura, em 1968, após a Polícia Militar dispersar manifestações próximas a reitoria da UFPR, algumas dezenas de manifestantes correram e se refugiaram no prédio da CEU. Por essa razão, os policiais cercaram o edifício.

Enquanto algumas narrativas afirmam que confrontos teriam ocorrido, outras alegam que não houve conflito com os policiais. O que se sabe ao certo é que a Polícia se retirou após intermediação do Padre Gustavo Henrique Pereira Filho e de Mário Carneiro Prospero, administrador da CEU naquela ocasião.

Daquele período do regime militar, ex-alunos ainda guardam na memória as visitas de Gilberto Gil, Raul Seixas, Paulo Coelho, Toquinho, Gonzaguinha, entre outros artistas que ao se apresentarem em Curitiba, costumavam visitar a CEU para conversar com os estudantes e tocar algumas músicas.

Dentre os alunos que por lá passaram, alguns nomes se tornaram conhecidos do público. José Richa, ex-senador e governador do Estado do Paraná entre 1983 e 1986. Orlando Pessuti, governador do Estado entre 2010 e 2011. Borges da Silveira, deputado federal constituinte, ministro da Saúde entre 1987 e 1989. O Professor Jacir Venturi, membro do Conselho Estadual de Educação, o Desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) Gilberto Ferreira, entre muitos outros também passaram pela Casa.

O INÍCIO DA CRISE

Apesar de sua importância no cenário social, político, acadêmico e cultural, nos anos setenta a instituição começou a dar os primeiros sinais de crise. Em maio de 1971, a diretoria composta por alunos e liderada pelo acadêmico Eneo Palazzi apresentou renúncia.

Naquele momento, muitos moradores estavam com a mensalidade atrasada há mais de três meses, e os diretores buscavam equilibrar as contas da Fundação ao disciplinar o pagamento das mensalidades, que eram – e ainda são – a principal fonte de receita da CEU.

Essa intenção, no entanto, não foi bem recebida, e acabou rejeitada pela maioria dos estudantes em assembleia geral. Depois da renúncia, uma direção provisória assumiu a gerência da Casa até que nova eleição fosse realizada.

Conforme matéria do Diário do Paraná, em 1976 a CEU correu o risco de ser interditada. Após vistoria, diversos problemas foram identificados. Banheiros estavam quebrados, alguns deles sem água, os colchões em péssimo estado, algumas portas quebradas, comida de qualidade duvidosa e poeira por toda parte. Além de tudo, havia risco de curto-circuito seguido de incêndio. Soma-se a isso a dívida acumulada com credores, principalmente fornecedores de alimentos.

Já em abril de 1990, em função da falta de recursos, a instituição fechou durante o período de férias, deixando de servir refeições aos estudantes.

Devido aos recorrentes problemas financeiros, a Fundação não pôde dar a manutenção adequada ao edifício, e ao longo do tempo problemas estruturais se acumularam.

REFORMA

Em 2006, o então presidente da CEU, Bohdan Metchko, iniciou as tratativas para que uma ampla reforma fosse realizada.  Antes de tudo, porém, era preciso captar recursos para pagar as dívidas da Fundação. Ciente da conjuntura, a associação sem fins lucrativos Provopar doaria R$ 80 mil reais para a Casa do Estudante quitar as dívidas.

Posteriormente, no final de 2006, após reunião em Brasília com o Ministro Fernando Haddad, um convênio foi assinado entre a UFPR e a CEU. Através desse acordo, R$ 816 mil reais foram transferidos para que 100 alunos residissem na Casa, sem custos, durante quatro anos. Após essa iniciativa, surgiria o modelo de bolsa permanência usado em outras instituições de ensino.

O próximo passo foi convencer o Prefeito Beto Richa e a Câmara de Vereadores a incluir o Edifício sede no inventário de arquitetura moderna de Curitiba como Unidade de Interesse Especial de Preservação (UIEP). Com isso, a CEU poderia vender cerca de 22.000 m² de potencial construtivo não utilizados no seu próprio terreno.

Após a inclusão como UIEP, Beto Richa firmou um convênio com a Fundação para que o potencial construtivo fosse vendido e os valores revertidos à CEU. No dia 26 de junho de 2007 o termo foi assinado.

Os recursos obtidos a partir dessa venda, em um primeiro momento, totalizaram R$ 8 milhões de reais. Logo depois, mais valores foram arrecadados por intermédio da venda do potencial construtivo. Finalmente, a tão esperada reforma poderia começar e a Prefeitura realizou licitação para contratar empreiteiras interessadas. Para se ter uma ideia, desde a inauguração do prédio em 1956 nenhum reparo significativo havia sido feito.

ABANDONO DA REFORMA

As obras começaram em 2008, porém, a restauração não andou no ritmo adequado e apresentava problemas de execução. Além de tudo, duas das empresas contratadas pela Prefeitura faliram e abandonaram os trabalhos sem concluir as obras.

Em decorrência disso, 25 quartos para duas pessoas cada foram desativados. Por esse motivo, de 2007 até 2020, dezenas de estudantes deixaram de ser recebidos.

O abandono das obras ocasionou outro problema. Daqueles recursos arrecadados, aproximadamente um milhão e meio de reais que não foram utilizados na reforma estão parados em uma conta específica, vinculada ao convênio assinado em 2007. Hoje, a Fundação luta para recuperá-los.

Diante do impasse com a Prefeitura, em novembro de 2019, os advogados da CEU, Ramon Bentivenha e Eliezer Perszel Corrêa de Freitas, ajuizaram Ação Civil Pública contra o Município. De modo geral, a entidade requer: (1) a transferência dos valores que estão parados em conta; (2) a compensação pelas obras emergenciais custeadas pela própria CEU em razão do abandono da reforma; e (3) indenização por dano moral coletivo. Atribuiu-se a causa o valor de R$ 8,5 milhões de reais.

Como primeiro resultado, em julho de 2020, o TJPR determinou que a Prefeitura liberasse R$ 236 mil para que a Casa do Estudante finalizasse as obras do projeto de segurança contra incêndio. No ano anterior, a CEU chegou a ser multada pelo Corpo de Bombeiros devido a ausência do “plano de incêndio”, sendo essa a demanda mais urgente da instituição.

Por meio de um edital público, a Fundação conseguiu reduzir o valor da obra, anteriormente orçada pela Prefeitura.

ESTRUTURA FÍSICA

Ao todo, a Casa do Estudante Universitário do Paraná possui 188 dormitórios. Entre estes, 155 abrigam duas pessoas cada um e são destinados aos moradores efetivos.

Quatro dormitórios no térreo, que juntos comportam 30 pessoas, são reservados aos visitantes eventuais. No térreo também se encontra a sala de estar, a sala de jogos, o refeitório, e a cozinha que foi reativada em 2018 com recursos da Fundação.

Na cobertura do edifício, o espaço conhecido como “pombal” recebe os mensalistas e tem capacidade para 20 pessoas distribuídas em quatro dormitórios.

O segundo andar conta com um salão nobre para eventos, enquanto o terceiro pavimento dispõe de uma galeria. No quarto andar foi instalada a biblioteca Enedina Alves Marques, nomeada em homenagem a primeira mulher engenheira do Paraná e primeira engenheira negra do Brasil.

Além disso, os estudantes dispõem de lavanderia 24 horas, salas de estudo, sala de informática, quadra poliesportiva, churrasqueira, acesso ilimitado à internet, e portaria.

A área externa oferece vagas de estacionamento para moradores e visitantes. A possibilidade de cobrança pelo uso do estacionamento chegou a ser estuda, porém, como são poucas vagas, a ideia não se mostrou comercialmente viável.

UNIVERSITÁRIOS ESTRANGEIROS

Alunos estrangeiros de diferentes países como México, Cuba, Haiti, Honduras, Guatemala, Congo, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Togo, Gana, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Benin, Costa do Marfim, Senegal, França, Japão e todos os países da América do Sul, com exceção das Guianas, já foram moradores da Casa.

FONTES DE RECEITA

Para se manter funcionando, a Fundação cobra uma mensalidade dos residentes. O valor é flutuante, visto que a despesa total é dividida igualmente entre os moradores e a quantidade destes varia a cada semestre. Hoje, a mensalidade gira em torno de R$ 280,00 e a Direção se esforça para que essa quantia nunca ultrapasse os R$ 340,00 por estudante.

A CEU ainda conta com uma residência de praia em Guaratuba, litoral do Paraná, onde dispõe de uma área de camping e vinte quartos com capacidade para até 46 pessoas. O imóvel do litoral funciona como um Hostel que direciona o lucro para ajudar nas despesas da CEU.

ACONTECIMENTOS RECENTES

Desde a inauguração nos anos 50 até recentemente, a Casa do Estudante apenas recebia universitários do sexo masculino. A partir de 2014, entretanto, passou a receber homens e também mulheres.

Cláudia Santos, 25 anos, estudante do curso de Jornalismo da UFPR, foi uma das estudantes que passou a residir na Casa. Ela se tornaria a primeira mulher a presidir a instituição.

Sob a sua presidência a Fundação lançou o programa “CEU cidadã”, que tem por objetivo reaproximar a CEU da sociedade curitibana. O projeto aproveita a infraestrutura do local e as áreas de conhecimento dos estudantes residentes para oferecer serviços e atividades ao público em geral. Nesse sentido, a Fundação promoveu aulas de jiu-jitsu, capoeira, pilates, pintura, informática, dança, música, curso pré-vestibular e atendimento jurídico.

Salão nobre. Foto: ceupr.org.br

Salão Hermínia Lupion. Foto: ceupr.org.br

Salão Hermínia Lupion. Foto: ceupr.org.br

FICHA TÉCNICA

  • Nome: Casa do Estudante Universitário do Paraná
  • Ano de construção: 1949 ~ 1956
  • ArquitetoErnesto Guimarães Máximo
  • TipologiaResidência estudantil
  • Andares5
  • Endereço:  Luiz Leão, 1 – Centro, Curitiba – PR, 80030-010

FONTES

Um esclarecimento da U.P.E. Diário do Paraná, Curitiba, 1º de junho de 1947. Edição 476, p. 4. Biblioteca Nacional/Hemeroteca Digital Brasileira (BN/HDB).

http://memoria.bn.br/docreader/171433/3852

União Paranaense de Estudantes. Diário do Paraná, Curitiba, 8 de novembro de 1947. Edição 607, p. 8. (BN/HDB). http://memoria.bn.br/docreader/171433/4890

Casa do Estudante Universitário. Diário do Paraná, Curitiba, 6 de abril de 1955. Edição 8, p. 10. (BN/HDB). http://memoria.bn.br/docreader/761672/5332

CEU comemorará amanhã o seu 15º aniversário. Diário do Paraná. Curitiba, 10 de agosto de 1963. Edição 2857, p. 6. (BN/HDB).

http://memoria.bn.br/docreader/761672/46283

A Casa do Universitário. Diário do Paraná, Curitiba, 5 de maio de 1968. Edição 3841, p. 28. (BN/HDB).

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CEU: 21 anos na formação dos dirigentes do futuro. Diário do Paraná, Curitiba, 9 de agosto de 1969. Edição 4216, p. 6. (BN/HDB).

http://memoria.bn.br/docreader/761672/73291

Dívida faz diretoria da CEU renunciar. Diário do Paraná, Curitiba, 18 de maio de 1971. Edição 4753, p. 13. (BN/HDB).

http://memoria.bn.br/docreader/761672/81663

C.E.U ou inferno? A Casa do Estudante Universitário do Paraná pode ser interditada pela Saúde Pública dentro de 30 dias. Diário do Paraná, Curitiba, 30 de janeiro de 1976. Edição 6187, p. 4. (BN/HDB).

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C.E.U local onde o Brasil se encontra. Diário do Paraná, Curitiba, 30 de setembro de 1978. Edição 7081, p. 18. (BN/HDB).

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Apelo para solucionar crise na CEU. Correio de Notícias (PR), Curitiba, 17 de janeiro de 1990. Edição 198, p. 10. (BN/HDB).

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Vereadores pedem isenção de impostos: CEUs. Correio de Notícias, Curitiba, 17 de abril de 1990. Edição 269, p. 3. (BN/HDB).

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CONVENÇÃO 2012, CEUenses de todos os tempos.

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https://cbncuritiba.com/prefeitura-de-curitiba-e-notificada-para-devolver-r-15-milhao-a-casa-do-estudante-universitario/

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https://www.tribunapr.com.br/noticias/curitiba-regiao/reforma-12-anos-casa-estudante-universitario-cobra-verba-curitiba/

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https://www.bemparana.com.br/noticia/casa-do-estudante-universitario-muito-mais-que-uma-moradia#.YBuXf7BKjIV

CRUZ, Eloá. TJ-PR determina que Prefeitura de Curitiba libere R$ 236 mil para reforma da CEU. Tribuna (PR), Curitiba, 29 de julho de 2020.

https://www.tribunapr.com.br/noticias/curitiba-regiao/justica-determina-que-prefeitura-de-curitiba-libere-r-236-mil-para-reforma-da-ceu/

 

 

 

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